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Carteira LMF UFPB - Maio/2018


Encerrando nossa apuração de abril com base no fechamento de sexta (27), a Carteira LMF UFPB valorizou-se 2,64% no mês contra 1,26% do benchmark da bolsa (Ibovespa). No comparativo anual, nosso portfólio já acumula ganhos de 17,27%, desempenho superior ao índice da B3 que avançou 13,14% em 2018.


Nossa estratégia de realização de lucros em Localiza (RENT3) e CVC (CVCB3) com aumento de posição em Smiles (SMLS3) e manutenção da Tupy (TUPY3) mostrou-se bem assertiva. Tupy e IRB Brasil subiram mais de 12% no período, compensando as perdas advindas de B3 e CVC.


Apesar do bom desempenho em abril e de ter encerrado todos os meses com valorização do portfólio em, ao menos, 1%, compreendemos que o mercado mostra alguns sinais de "cansaço". Embora de forma exagerada, o yield dos treasuries norte-americanos aumentaram neste mês em reação ao cenário de maior inflação previsto, o que levaria o FED a elevar as taxas de juros por lá.


O aperto monetário poderia dar início a retirada de estímulos ao redor do mundo, começando com os bancos centrais das principais potências: Alemanha, Reino Unido, Canadá e França. O cenário tornaria-se ruim por dois motivos: i) haveria redução do apetite por risco, gerando retirada de capital de ativos de risco (globalmente, leia-se países emergentes); ii) no segundo momento, o câmbio ficaria mais desvalorizado nas economias emergentes, pressionando a inflação, e o spread dos juros diminuiria contra os bonds mais seguros, forçando duplamente a elevação das taxas básicas.


Contudo, este cenário, o qual parece catastrófico ao se ler, não ocorrerá na intensidade e no prazo que o mercado parece ter lido em primeiro momento. Não acreditamos em retirada dos estímulos rapidamente, o FED jamais agiria desta forma sabendo dos impactos que seriam causados no mercado de capitais. Também não enxergamos a inflação americana, inclua a europeia também, subindo em ritmo elevado (exceto se houver um choque de preços). Veja a tabela abaixo da taxa de inflação americana realizada neste 1Q18. Se olharmos para a zona do euro, os números são mais fracos do que o ano passado, inclusive. Vale reforçar que o payroll também não tem superado expectativas.


Bem, se o cenário internacional não é tão ruim quanto parece, então é só comprar bolsa, certo? Depende. Há semanas que estamos observando revisões para baixo no PIB brasileiro a se encerrar em 2018, segundo o relatório FOCUS. De fato, o consumo e o desemprego não têm reagido conforme o esperado e o pacote de estímulos do banco central está limitado. Por isso, seguimos mais distantes do consumo discricionário e fora das imobiliárias e empresas de commodity, todas dependentes de ciclos positivos.


Desta forma, iniciaremos o montante ~94% comprado em maio, tendo a destacar nossas posições na indústria - setor que seguimos confiante -, financeiro e segmentos subpenetrados. Nossa expectativa é de que apareçam oportunidades interessantes na bolsa, "obrigando-nos" a usar o excedente de caixa. Nosso portfólio segue com beta baixo e volatilidade controlada. Esperamos que os ativos divulguem bons resultados trimestrais, dentro das projeções, permanecendo atraentes aos preços atuais de negociação.


Acesse abaixo nossa carta mensal e a planilha com o histórico da carteira em 2018. Ficamos à disposição para dúvidas e esclarecimentos.


Nosso relatório de alocação completo mostrando o desempenho do portfólio no mês passado, alterações realizadas, análise e perspectiva macro e descrição resumida da tese de cada ativo.





Clicando ao lado você irá baixar a planilha que contém nosso portfólio e os principais benchmarks de investimento. Você pode utilizá-la para acompanhar nosso rendimento e/ou simular/controlar seu próprio portfólio.

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